sexta-feira, julho 28, 2006

 

A noitada

A noite de onte foi atipica mas muito boa. Não jantamos no restaurante Mondrian como na nossa imaginação iria acontecer, mas a comida estava magnifica na adega 25 de Abril (A carne de porco preto na brasa acompanhado de Migas e batatinhas é divinal), tal como a simpatia no serviço. (não recebo comissão) Depois fomos a um café... Sim não foi pastelaria, nem cervajaria da moda, foi ao cafe SKY, não entrava nesse estabelecimento já há pelo menos 15 anos, mas foi muito bom, um grupo de amigos, musica dos anos 90 e poucos e uma maquina de flipers, não das mecânicas, mas as primeiras digitais... Pinball action, Pode??! Ainda existem maquinas destas, espetacular!
Perguntam voçes, porquê o Sky?
Respondemos todos em conjunto: porque foi ali há muitos anos que o nosso noivo se "enfrascou" a primeira vez (com uma imperial, há séculos). Tá justificado.
Depois fomos ao Karas e ai sim a surpresa. depois da remodelação o bar ficou muito bom, um "quintal" tipico no meio do bar, com boa musica e bom ambiente e tudo isto em Beja em plena época de férias. Gostei tanto que vou fazer publicidade:





Foi boa a noite... amanhã depois do casamento logo se vê... Saúde e ...

 

Despedida de Solteiro

Longe vão os tempos (ou pelo menos assim acontecia nos filmes americanos) em que as despedidas de solteiros eram a melhor e maior festa que se podia ter na vida, os excessos eram sempre muitos e o final era mais que conhecido.
Hoje assim não acontece, se calhar porque antes de casar fazemos já a vida de casados e depois de casados fazemos ainda vida de solteiros (pelo menos até que cheguem os filhos).
Acontece que um dos meus amigos da trugia se vai casar amanhã e ontem foi a despedida de solteiro. Olhando, a um grupo em volta de uma mesa a jantar, com atenção, dificilmente alguem fora dele reconhece alguma afinidade em conjunto, algo que nos identifica como grupo: as nossas vidas são diferentes, as nossas ambições são diferentes, e até os nossos gostos são diferentes. No entanto há algo que nos junta, e no fundo faz-nos as pessoas que somos hoje em dia:
A NOSSA AMIZADE
Passámos muitos anos juntos, e dialogámos muito nesses anos. Nós falavamos mais numa hora, que hoje em dia um grupo de crianças fala num dia inteiro (havia Zx Spectrum mas a bicicleta e o peão eram mais fortes). Conhecemos todas as nossas manhas e defeitos, e brincamos com eles, no fundo entendemos-nos na perfeição. damos importância aquilo que é importante. Por exemplo, nos nossos aniversários não havia prendas, mas sim grandes festas, muito divertimento e nenhum "armanço em bom".
Hoje continuamos assim, um grupo unido "apenas" pela amizade e pelas lembraças de uma infância e adolescência vivida em conjunto e muito, muito feliz.
Amanhã casa-se mais um, para o grupo vai ser mais uma festa, para ele (embora ainda não saiba, só desconfia) vai ser uma vida nova. Se as coisas correrem bem vamos falar e rir como sempre fizemos, se algum dia surgir um probleminha... pode sempre contar com a Trugia para o apoiar.
Um abraço para ti L. amanhã lá estaremos.

quarta-feira, julho 19, 2006

 

Atenção

Já devem ter reparado na moldura ao vosso lado esquerdo, no ecrã. Era mesmo essa a intenção. Palavras para quê? Se é isto que eu posso fazer... então é isso mesmo que eu faço.
E agora um aviso: a todos os visitantes, façam o mesmo, por favor, ou eu já não vos visito mais.
É facil , cliquem na moldura e depois ... não doi nada.
Está provado que se as fotos das pessoas desaparecidas surgirem em diferentes ambientes, e se as pessoas começarem (ou continuarem) a lembrar-se delas, então há hipoteses de surgirem pistas. No estrangeiro são utilizado os pacotes de leite etc...
Quem não se lembra do video clip dos Soul asylum "run away train". A maioria das crianças desaparecidas foram descobertas.
Vamos ajudar

domingo, julho 16, 2006

 

O português


Quando o árbitro terminou o jogo, ele começou a sentir um frio no estômago. Um aperto, uma revolta nas entranhas, uma mistura de calor, suor e frio.
Havia perto de um mês que a sua vida se tinha modificado, e logo como…
Nunca tinha gostado especialmente de futebol, era um desporto como outro qualquer, mas, a milhares de quilómetros de casa… as caras dos jogadores, os palavrões lidos dos lábios, o vermelho e o verde, o Hino… principalmente o Hino.
O hino, como sempre, arrepiava, quando soavam as primeiras notas, mas agora era diferente. Era como se todos os seus amigos e familiares estivessem com ele. Melhor, era como se estivessem todos juntos, abraçados, a partilhar com ele aquele momento. Emocionava-se de tal forma que, mal conseguia ver o início dos jogos.
Lembrava-se de Lisboa e do rio Tejo. De Vialonga onde tinha crescido, num dos muitos bairros sociais/dormitórios no alto de uma colina de onde via, lá em baixo a auto-estrada para a capital, o movimento a vida de um pais. Nunca tinha imaginado que esta imagem lhe iria ficar como símbolo de liberdade, agora que estava tão limitado de movimentos.
Lembrava-se do Alentejo e das férias nas casas de suas tias que o acolhiam sempre que desejava passar por lá. Agora ninguém o podia acolher, nem sabia se voltaria a ver de novo as grandes planícies secas do calor e as faces zangadas das tias (com um sorriso disfarçado) sempre que fazia alguma traquinice.
Não havia maneira de ter acesso a uma bandeira. Então, com uma T-shirt vermelha e com um bocado de sarja verde de um saco de trigo, que conseguiu na padaria onde passava todas as madrugadas, conseguiu fazer a sua bandeira. Agarrava-se a ela durante os jogos, e com ela fechada nos punhos mordia o pano, limpava as lágrimas da emoção, disfarçava a gargalhadas da vitória, e abraçava-a como quem abraça a sua amada, a sua Pátria pequenina, mas sua.
Há um mês que deixou de ser o anónimo, para passar a ser o português. Sim, tinha derrotado os vizinhos e rivais mexicanos, o português… Deixaram de o maltratar, de o espancar… Agora até tinham um pouco de respeito por ele. Era o português…Em pequeno fora tratado por Zé luís, aqui ninguém o tratava pelo seu nome e de repente Luís como Luís Figo…
Quando o árbitro terminou o jogo sentiu que o mês tinha acabado, talvez voltasse tudo ao mesmo, os mesmos abusos, os mesmos mal tratos e as saudades de Portugal, sem uma noticia do seu pais, sem saber sequer que ainda existiam. Ele perdido, sem saber sequer se existia, nesta triste prisão Venezuelana onde estava detido por transportar, disfarçados de chocolates dois quilos de coca, para Pierre, o francês que o tinha convencido que não havia nada de mais fácil no mundo que efectuar esse transporte. O cabrão do francês, e ainda dizem que não há coincidências.
.
Para ti, Zé Luis, estamos longe mas estamos perto...

 

Boa Viagem


Foi um amigo meu que me chamou a atenção para este sinal de trânsito.
Não sei se é único no mundo, mas parece-me não ser aceitável.
Vamos com a familia ou os amigos numa viagem e somos confrontados com este sinal... Eu fico logo mais descansado... Boa, Aqui já houve muitos acidentes.
Então se a estrada é perigosa, se já surgiram muitos acidentes nessa mesma estrada, se até já houve mortos e feridos, modifica-se o troço? Minimizam-se os perigos?... Não põe-se um placar a avisar - Atenção existe grande probabilidade de sofrer um acidente nos proximos segundos!!
Já agora qual o número minimo de acidentes provocados numa estrada para merecer este sinal? quantas pessoas terão de morrer para se pôr um "mamarracho" destes? Duas? Dez? Cem?
Não seria mais civilizado estudar o porquê dos acidentes nesse sitio e tratar directamente das causas, para não surgirem outros? Não, somos confrontados com um aviso que podemos vir a atropelar uma pessoa a qualquer momento, por ex.. OBRIGADINHO,SIM.
Na época em que estamos-Verão, bom tempo e férias - desejo-vos, a todos, uma boa viagem.

P.S.- E já repararam que não existe um sinal com o aviso "Fim de zona de acidentes"

segunda-feira, julho 10, 2006

 

Series de TV

Acabei de ver o ultimo episodio da ultima serie "sete palmos de terra".
MONSTRO.
Faz-nos pensar na vida e na morte, na felicidade que procuramos quando ela está mesmo debaixo do nosso nariz. Na tristeza, que disfarçadamente, tentamos cultivar para não parecermos tão satisfeitos quanto deveriamos estar.
Um defeito: ter dado sempre quase de madrugada, essa e todas as outras de qualidade acima da media, de todos os canais. em vez disso, desculpem-me as asneiras, masturbam-nos a inteligencia, com novelas em que todos comem todos, e, aparece sempre um irmão gemeo, que é rico,, e teve um filho com uma vizinha que andou enrrolada com o .....

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